
UNIFOR-MG é novamente parceiro do Formiga Sônica
quinta-feira, 16 de julho de 2015.
O UNIFOR-MG é mais uma vez parceiro do festival Formiga Sônica, por meio do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária. A terceira edição do evento teve início no dia 13 de julho, com as oficinas, e os shows das bandas de rock serão realizados nos dias 18 e 19 de julho, das 14:00 às 21:00 horas, na Casa do Engenheiro.
O evento tem como organizadores Gustavo Borges, Leandro Luís, Wanderson Leal (Branco), Rodrigo Alves e Warlen Leal. O Formiga Sônica é um festival de música que agrega uma movimentação cultural, por meio de oficinas, apresentações musicais e ações de conscientização ambiental, além de buscar revelar e acolher novas bandas de rock e de música instrumental, integrando-as à programação do festival. Busca-se, assim, descobrir potencialidades estéticas e colaborativas.
Dentro da parceria, os alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária fizeram o plantio de mudas, de várias espécies, no dia 20 de junho, na Fazenda Laboratório do UNIFOR-MG. Para isso, os acadêmicos fizeram o cálculo de quanto de carbono em média seria emitido no Formiga Sônica e quantas árvores precisariam para neutralizar essa emissão.
O coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Prof. Dr. Leyser Rodrigues Oliveira, comentou sobre a participação no evento. “Desde que foi criado o Formiga Sônica, em sua primeira edição, nós já participamos como parceiros. A exemplo de outros eventos que já existem no Brasil e no mundo, onde se há uma preocupação com o meio ambiente, o Formiga Sônica também nasceu com essa preocupação. Na primeira edição, houve uma preocupação em relação à não produção de lixo. Em função disso, foram feitas algumas campanhas e algumas técnicas foram boladas, como o uso do copo rígido ao invés do copo descartável, e o chão, ao final do evento, ficou absolutamente limpo”.
Ainda segundo o coordenador, na segunda edição, além da preocupação com a redução de lixo, foi proposta a neutralização da emissão de gás carbônico. Uma área foi selecionada próxima à Casa do Engenheiro e foi feito o plantio de mudas, por meio de cálculos de emissão, com base na estimativa de público.
“Na terceira edição, nós procedemos exatamente com essa proposta, porque vimos que foi de sucesso. Porém, nesta época do ano, e função das baixas precipitações, a taxa de mortalidade das mudas é muito alta. Diferentemente da segunda edição, nesta, nós cedemos uma área da Fazenda Laboratório do UNIFOR-MG e nós estamos fazendo o acompanhamento sistemático toda semana das mudas que foram plantadas”, explicou.
“ A Instituição colabora dessa forma, cedendo a área, o suporte técnico para o cálculo e o plantio das mudas, a manutenção delas, além de que, no dia do evento, nós estaremos presentes com campanhas de conscientização ambiental e dispostos a esclarecer quaisquer dúvidas que a população, os participantes tenham em relação à questão ambiental”.
Conforme o coordenador do curso, esse é um novo campo que se abre para o engenheiro ambiental e sanitarista, pois o mercado de eventos abre novas possibilidades, devido à preocupação ambiental que passa a ser uma exigência e necessita de profissionais qualificados.
Leandro Luís falou sobre a importância da parceria do UNIFOR-MG. “Na concepção do Formiga Sônica, quisemos passar alguma mensagem para a população e pensamos em falar sobre sustentabilidade. Então procuramos o UNIFOR-MG, por meio da coordenação do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, e o coordenador Leyser prontamente atendeu, comprou a ideia e a parceria com o UNIFOR-MG tem sido muito importante para nós, para conseguirmos passar essa mensagem de cuidar do meio ambiente, cuidar do que é nosso. O festival acontece em um patrimônio público, então pensamos em passar para as pessoas que elas devem cuidar e não depredar o patrimônio público. Preocupamos com a questão do lixo, que um evento desse porte sempre produz muito lixo. Então, o pessoal da Engenharia Ambiental e Sanitária vai fornecer copo retornável e, além disso, compensamos as emissões de carbono, devido ao transporte das pessoas que estarão no evento, por meio do plantio de mudas”.
Sobre o evento
Segundo Gustavo Borges, esta semana que antecede o Formiga Sônica, de 13 a 16 de julho, estão em andamento várias oficinas de música na EMARTE (Escola Municipal de Artes), na antiga sede da banda. Esse trabalho foi pensado com foco na educação musical.
Na segunda-feira, a oficina foi ministrada pelo Paulinho, trompetista do Skank e maestro da EMMEL (Escola Municipal de Música Eunézimo Lima), sobre “Arranjos e Harmonia”. Na terça-feira, a empresa de Divinópolis Engenharia de Ideias ficou responsável por falar sobre “Produção de Mídias nas Redes Sociais” para auxiliar as bandas. Na quarta-feira, a oficina foi ministrada pelo norte-americano Jimmy Duchowny, com o tema “A Evolução da Bateria e Suas Levadas”. Nesta quinta-feira, o encerramento das oficinas é com o baixista e professor da EMMEL, Deivyd Alves, sobre “Música e Mercado de Trabalho”.
Wanderson Leal explicou sobre o Formiga Sônica. “O festival acontece há três anos, na Casa do Engenheiro. Na segunda edição, as bandas de Formiga se reuniram, no coreto da Praça Ferreira Pires, e fizemos o projeto do que seria o Formiga Sônica. O evento foi crescendo. Tivemos 137 bandas inscritas do Brasil inteiro. É um evento que abriu, está em seu estágio nacional atualmente. Nós selecionamos 10 bandas e a ideia era essa, fazer a base na educação musical, a questão do meio ambiente e musical, das bandas, dos shows que acontecem na Casa do Engenheiro”.
PROGRAMAÇÃO
Sábado – dia 18/07
15:00h – Devise
16:00h – Lively Water
17:00h – Os Sônicos
18:00h – Chula Rock Band
19:00h – Made of Stone
Domingo dia 19/07
15:00h – Volta Elétrica
16:00h – Taverna
17:00h – Somba
18:00h – Dielogue
19:00h – Facção Caipira