
Alunos e professores de Serviço Social visitam aldeia indígena
segunda-feira, 02 de junho de 2014.
Alunos, professores e a coordenadora do curso de Serviço Social, Profa. Ms. Flávia Gonçalves Canesqui, realizaram uma visita à Aldeia Indígena Muã Mimatxi – Etnia Pataxó, em Itapecerica, no dia 17 de maio. A visita teve por objetivo apresentar aos alunos a maneira de viver e de se relacionar dos índios Pataxó.
Alunos, professores e a coordenadora do curso de Serviço Social, Profa. Ms. Flávia Gonçalves Canesqui, realizaram uma visita à Aldeia Indígena Muã Mimatxi – Etnia Pataxó, em Itapecerica, no dia 17 de maio.
A visita teve por objetivo apresentar aos alunos a maneira de viver e de se relacionar dos índios Pataxó. Esses indígenas são originários do Sul da Bahia e ocupam, hoje, várias regiões no Estado de Minas Gerais.
Em Itapecerica, desde 2006, a Aldeia Muã Mimatxi é liderada pelo cacique Kanátyo, reconhecido e muito respeitado. Na aldeia, há crianças, jovens, anciões, mulheres e homens. As mulheres são responsáveis pelos afazeres domésticos, pelos temperos e também pelo artesanato. Alguns homens trabalham na cidade e outros na própria aldeia.
As moradias são feitas de pau a pique e alvenaria. Há sistema sanitário de fossa e abastecimento de água. Na aldeia, também há um posto de saúde e uma escola. Os professores são da própria aldeia e o currículo escolar está baseado em dois eixos: “com o pé no chão da aldeia” e “com o pé no chão do mundo”, para todas as faixas etárias. O posto de saúde conta com dois profissionais de Enfermagem que se deslocam semanalmente da cidade para a aldeia.
Os Pataxós Muã Mimatxi cuidam da terra para, num futuro próximo, plantarem e colherem. A reserva indígena, em outro tempo, foi destinada à pastagem de gado e, por isso, hoje, o cuidado e zelo com o que a etnia Pataxó considera mais precioso: a terra.
Além de conhecer outro jeito de viver, os alunos do curso de Serviço Social puderam se atentar a um campo de trabalho possível para o assistente social: a saúde indígena.
A Resolução 218, de 6 de março de 1997, do Conselho Nacional de Saúde, reconhece o assistente social como profissional de saúde de nível superior, dentre outros. Neste sentido, as ações de saúde pública são também espaços de trabalho para o assistente social.
No caso da saúde indígena, os profissionais precisam, para trabalharem, compreender as singularidades de um povo, com cultura, estrutura e organização próprias, as quais desafiam planejar políticas públicas capazes de assegurar o direito social e que respeitem, sobretudo, os valores das etnias indígenas.
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