UNIFOR-MG CELEBRA O LANÇAMENTO DO 11º LIVRO COLETIVO E DA REVISTA DO CURSO DE DIREITO
sexta-feira, 22 de novembro de 2024.O Centro Universitário de Formiga realizou, no dia 4 de novembro, o lançamento do 11º Livro Coletivo e da Revista do Curso de Direito do UNIFOR-MG (V.15, N.2). O evento contou com uma palestra ministrada pela Juíza da 1ª Vara do Trabalho de Formiga-MG e Mestre em Direito do Trabalho pela PUC/MG.
A recepção ocorreu nos Salões de Eventos “Prof. Walmor de Borba” e “Eunézimo Lima” e reuniu alunos, profissionais do Direito e representantes da OAB de Formiga. A abertura contou com a participação da Profa. Ma. Nélida Reis Caseca Machado, responsável pela edição da revista, da coordenadora do curso, Profa. Ma. Ana Flávia Paulinelli Rodrigues Nunes, do Reitor Prof. Dr. Marco Antonio de Sousa Leão, e do Presidente da 16ª subseção da OAB de Formiga, Dr. Aécio Coutinho.
A coordenadora Ana Flávia destacou a importância de incentivar os alunos a desenvolverem artigos acadêmicos que aprofundem discussões sobre o Direito, trazendo novas perspectivas para temas relevantes.
O livro é elaborado a partir de artigos desenvolvidos em grupos de estudos, iniciação científica, desenvolvimento de TCC e estudos aprofundados sobre determinados temas pertinentes na atualidade. Por meio da obra, os participantes passam a ser agentes sociais que atuam na construção do Direito, sempre trabalhando as perspectivas que já existem e trazendo novidades e novos olhares.
Conforme a professora Nélida, que atua como editora da revista desde fevereiro de 2024, a obra soma 15 anos de história e tem como intuito divulgar artigos científicos e pesquisas produzidas dentro do setor universitário. A revista busca fomentar a produção acadêmica dos alunos em parceria com os professores. Além disso, ela também conta com a participação de autores internacionais, promovendo a interdisciplinaridade em todos os assuntos.
A palestra da Juíza Carolina Lobato Goes de Araújo Barroso teve como tema “O julgamento sob perspectiva de gênero e raça”. Ela abordou a necessidade de uma nova abordagem nos julgamentos, baseada em diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST):
“Ele surgiu com o novo protocolo do CNJ e do TST, e traz diretrizes para que os juízes façam julgamentos com outra perspectiva, quebrando ciclos de violência, de paradigmas, estereótipos, de raça e gênero, negros, mulheres, homossexuais, idosos e deficientes. Nós precisamos realmente conscientizar as pessoas para que elas não repitam esse ciclo de violência. Tanto no dia a dia, quanto de forma institucional. O objetivo é fazer um novo olhar de forma que se garanta dignidade, igualdade de direitos para todos, quebrando estigmas, garantindo respeito aos direitos de forma real, substancial, e não apenas formal”, disse.