Temas relevantes foram abordados no II Ciclo de Palestras em Engenharia
Ambiental, realizado no dia 18 de maio, no Salão Nobre do UNIFOR
“Eunézimo Lima”. A abertura do evento foi feita pelo coordenador do curso de Engenharia
Ambiental e Sanitária, Prof. Dr. Leyser Rodrigues Oliveira, que
enfatizou o objetivo da atividade: incentivar o debate sobre
espeleologia, relevo cárstico e licenciamento ambiental.

A abertura do evento foi feita pelo coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Prof. Dr. Leyser Rodrigues Oliveira, que enfatizou o objetivo da atividade: incentivar o debate sobre espeleologia, relevo cárstico e licenciamento ambiental.

Uma das palestras teve como tema Relevo Cárstico – Conceitos e Licenciamento Ambiental, ministrada pelo Prof. Luciano Versiani Ribeiro, mestre em Geologia. Ele apresentou a definição de carste, que é um tipo particular de relevo com morfologia e hidrogeologia distintas que se forma pela combinação de rochas, e também falou sobre a origem da palavra, distribuição das rochas carbonáticas no mundo, processo de formação do relevo cárstico, tipos de feições cársticas e características desse tipo de relevo.

O palestrante enfatizou a região cárstica de Pains e Arcos, mostrando os problemas existentes, como contaminação do aquífero, impactos ambientais, abatimentos naturais no relevo, além de falar sobre a espeleologia e a importância das cavernas, licenciamento ambiental em área cárstica  e legislação brasileira de proteção às cavernas, dentre outros assuntos.

A segunda palestra com o tema A importância da Arqueologia no Licenciamento Ambiental foi ministrada por Gilmar Pinheiro Henriques Junior, que é mestre em Arqueologia e cursa doutorado no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Ele atua como diretor no Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco (MAC), localizado em Pains. O auxiliar de pesquisa Edivaldo Alves também esteve presente representando o MAC.

Na oportunidade, o arqueólogo explicou que a palestra integrava a 10ª Semana de Museus, realizada em todo o país e fomentada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Segundo ele, a atividade encerrou as comemorações do Museu Arqueológico do Carste.

Gilmar Pinheiro Henriques abordou o contexto histórico sobre a proteção do patrimônio cultural, mostrando as leis federais, com destaque para a Portaria IPHAN nº. 230, que normatizou a pesquisa arqueológica realizada no âmbito do licenciamento ambiental de diversos tipos de empreendimento. Por meio de fotos, com exemplos de pesquisas realizadas no território do Carste do Alto São Francisco, o palestrante mostrou o patrimônio arqueológico da região e as ações do MAC na cidade de Pains.