PROJETO DE PESQUISA DO UNIFOR-MG IRÁ ESTUDAR A CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPECERICA - UNIFOR-MG
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PROJETO DE PESQUISA DO UNIFOR-MG IRÁ ESTUDAR A CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPECERICA

PROJETO DE PESQUISA DO UNIFOR-MG IRÁ ESTUDAR A CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPECERICA

segunda-feira, 05 de agosto de 2024.
PROJETO DE PESQUISA DO UNIFOR-MG IRÁ ESTUDAR A CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPECERICA

A pesquisadora Profa. Dra. Kátia Daniela Ribeiro, juntamente da aluna Marina de Morais Gonçalves, do 9º período de Engenharia Agronômica, está desenvolvendo o projeto de pesquisa de Iniciação Científica com o tema “Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do Rio Itapecerica pelo uso de dados SRTM e tecnologias SIG”.

Segundo a professora e pesquisadora, a caracterização morfométrica de bacias hidrográficas tem o intuito de ser utilizada para o manejo de recursos hídricos e verificação de quais áreas produzem mais água e quais áreas são mais susceptíveis a enchentes. 

“A gente faz estudos de propensão de enchentes e vazões estimadas, então a gente consegue até mesmo indicar melhores usos e ocupações para aquelas áreas e para aquele solo dentro daquela bacia. Tem uma aplicabilidade de cunho regional onde todos os municípios pertencentes àquela bacia hidrográfica podem fazer uso daqueles dados, principalmente para fazer essa gestão dos recursos hídricos”, ela disse.

Marina de Morais Gonçalves atua na pesquisa como voluntária e desempenha a maioria das funções em termos de coleta e processamento de dados sob a orientação da Profa. Dra. Kátia Daniela Ribeiro.

A discente conta que é a sua primeira participação em um projeto de pesquisa e descreve que ele é importante pois estuda todas as questões dos recursos de água do Rio Itapecerica, além de ser relevante também para a sociedade por englobar riscos que podem vir a acontecer devido a futuras enchentes, como erosão do solo e a qualidade da água da região, que pode ser prejudicada.

A pesquisa teve início com um pré-levantamento que objetivou identificar quais bacias hidrográficas da região já passaram pela prática da caracterização. As etapas seguintes foram desenvolvidas por meio do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Os dados disponíveis foram obtidos pela plataforma Topodata, que disponibiliza imagens de satélites para serem processadas. Com base nestas imagens, através de softwares como QGis e Autocad, foi feita a delimitação da bacia hidrográfica e o desenho da rede de drenagem. Foi utilizada também a plataforma ID-Sisema, pertencente à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), órgão ambiental de Minas Gerais. Além disso, a professora conta que elas também utilizaram de mapas temáticos para fazer a caracterização de clima, vegetação e relevo. 

A professora descreve que a motivação para o estudo partiu da preocupação com problemas hídricos diversos que podem ocasionar secas acentuadas ou enchentes que geram danos. “A partir do momento que a gente consegue conhecer qual é a propensão de uma determinada bacia a sofrer enchente, a gente consegue ter dados para fazer uma probabilidade de ocorrência dessas enchentes e também a gestão otimizada dos recursos hídricos”.

Ela também ressalta que para os alunos da graduação o conhecimento sobre pesquisas é interessante tanto para a disciplina de Hidrologia, que aborda sobre vazões, recursos hídricos e cálculos de propensões de enchentes e outros fenômenos, como para a disciplina de Sistemas de Informações Geográficas, onde eles aprendem como trabalhar com imagens da plataforma Topodata, que estão disponíveis para o Brasil inteiro. Ter acesso a esse conteúdo permite que o aluno possa fazer práticas como a caracterização sem ter que se deslocar até o local. 

Para a aluna voluntária, o projeto complementou sua trajetória na universidade e impulsionou sua preparação para o mercado de trabalho: “Está sendo uma experiência muito bacana, porque a gente adquire muitos conhecimentos e novas habilidades que fazem total diferença na nossa formação. Eu acredito que o aluno que participa de um projeto de pesquisa tem uma visualização maior nesse meio e abre novas oportunidades, além de agregar mais valor no currículo”.

A Profa. Dra. Kátia Daniela Ribeiro atua como pesquisadora desde 2008, quando entrou no Centro Universitário. Ela atuou em diversas áreas do conhecimento e conta que já trabalhou com reaproveitamento de lodo de estação de tratamento de água, com análises de coeficientes de escoamento superficial para fins de dimensionamento de sistema de drenagem urbana, com caracterização de consistência e textura de solos da Fazenda Laboratório, entre outros projetos. Além disso, ela também já atuou como extensionista no projeto Terra das Águas, que está vinculado à questão de produção de água e recursos hídricos. Após a Pandemia, ela tornou a atuar com projetos voltados para análise de dados de geoprocessamento, trabalhando com imagens de satélites. Ela conta que anteriormente a esse projeto, ela desenvolveu outro similar, que tratava também da caracterização de uso e ocupação do solo do município de Formiga para analisar questões ambientais da área de preservação permanente e verificar se estavam reguladas, utilizando ferramentas de geoprocessamento como o Google Earth, QGis, Autocad, e imagens de satélite.

 

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