
PROJETO DE EXTENSÃO DO UNIFOR-MG DEBATEU PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
quinta-feira, 23 de outubro de 2025.
Os cursos de Direito e Engenharia Agronômica do Centro Universitário de Formiga realizaram, no dia 21 de outubro, o Projeto de Extensão I, com foco na Educação Ambiental e na preservação da vegetação nativa do Bioma Cerrado. O evento reuniu alunos, professores e membros da comunidade no Salão “Prof. Walmor de Borba”, promovendo uma rica troca de conhecimentos entre as áreas jurídicas, científicas e sociais, em prol da conscientização e da sustentabilidade.
A programação teve início às 19h, com a palestra de Igor Messias da Silva, que abordou o tema “Educação Ambiental e conscientização sobre a vegetação específica do Bioma Cerrado”, destacando a importância da preservação da biodiversidade e da adoção de práticas responsáveis no uso dos recursos naturais.
Encerrando o ciclo de debates, o aluno Bruno Alves, do sexto período do curso de Direito, conduziu a exposição “Legislação Ambiental sobre a vegetação do Bioma Cerrado”, trazendo reflexões sobre os instrumentos legais disponíveis e a relevância de sua aplicação prática: “Na questão do ordenamento jurídico, quando a gente traz principalmente a Constituição, dos entes estaduais e municipais, principalmente os entes públicos, a gente tem uma dificuldade muito grande com relação ao bioma cerrado. Normalmente, a gente traz o novo Código Florestal, a Lei de Crimes Ambientais, mas quando se trata do cerrado a legislação é um pouco defasada, então temos que preencher as lacunas, utilizando outros tipos de legislações. Hoje vamos enfatizar isto, mas trazendo de uma forma e entendimento melhor, para que todos possam entender e atuarmos juntos”, destacou Bruno.
A coordenadora do curso de Direito, Profa. Ma. Ana Flávia Paulinelli Rodrigues Nunes, ressaltou o valor da integração entre as disciplinas e a importância do engajamento estudantil: “Estamos trazendo várias respostas para a sociedade, buscamos fazer uma interlocução do Curso Superior com a sociedade, trazendo conhecimento técnico, leis, espécies arbóreas que são benéficas ou maléficas para o cerrado e, por outro lado, procurando esclarecer estas necessidades de regularizar estes plantios junto à sociedade”, declarou.
Já o coordenador do curso de Engenharia Agronômica, Prof. Dr. Adriano Alves Silva, enfatizou o papel dos futuros engenheiros na preservação dos recursos ambientais: “Esta proposta de extensão curricular foi muito interessante, já que são dois cursos distintos. O curso de Engenharia Agronômica atuou na parte técnica-científica, como a identificação das espécies, distribuição das mudas, como os produtores podem fazer o plantio, além de outras ações relacionadas à educação ambiental, tendo em vista a importância que o bioma cerrado tem para o país”, afirmou.
A iniciativa despertou o olhar crítico dos estudantes e ampliou o debate sobre o Cerrado, um bioma de relevância global, que ainda enfrenta degradação e falta de reconhecimento quanto ao seu valor ecológico.