
Professor e aluna do UNIFOR-MG visitam cavernas em Pains
terça-feira, 28 de setembro de 2010.
O professor explica os aspectos observados durante a visita e a importância do trabalho desenvolvido pela aluna. “O acesso às duas cavidades foi bem diferente, sendo que, na do Santuário, tivemos que rastejar em certos pontos para poder entrar, o que causou, inicialmente, uma forte sensação de claustrofobia, a qual foi superada logo depois. Foram observados diversos tipos de espeleotemas, além de feições típicas do karst. Alguns troglóbios puderam ser observados e fotografados também. Além do conhecimento geológico, as diversas variáveis relacionadas à saúde que serão trabalhadas por Tamirys podem tornar muito mais seguras incursões dessa natureza, principalmente em locais ermos e de difícil acesso”, detalha.
Ele também comenta a possibilidade de levar os alunos do UNIFOR-MG a visitas técnicas em áreas de campo, promovendo o desenvolvimento de novos trabalhos e pesquisas geológicas e espeleológicas, além de treinamentos sobre prevenção de acidentes, condicionamento e preparo no campo. “Pretende-se, com isso, criar mais locais de campos e visitas técnicas aos acadêmicos que cursam mineralogia e geologia no UNIFOR-MG, incrementando, ainda mais, o Projeto Sábado Geológico. Além dos aspectos diretamente relacionados à geologia, arqueologia e botânica, novos conceitos, materiais e práticas relacionados à saúde serão incorporados à rotina de quem está em campo, para que tais atividades se tornem mais seguras e para que se possa aumentar a sobrevida em casos de acidentes diversos, tais como os que envolvem animais peçonhentos, intoxicações, desidratação, quedas, etc., até o atendimento médico”, explica.
A aluna também fala sobre a importância do trabalho que pretende desenvolver e de como isso será feito. “O trabalho tem como objetivo explicar, detalhadamente, os riscos que o campo pode oferecer às pessoas que ali estiverem, caso não saibam como se prevenir de determinados acidentes. Quero conscientizar e aproximar, mostrar quais as alternativas, os meios de prevenção e promoção de saúde que podem ser aplicados no campo”, conta a aluna.
O Prof. Anísio aponta, ainda, a questão da interdisciplinaridade da pesquisa, que engloba e aproxima diferentes áreas do conhecimento, o que deve sempre ser proposto e praticado dentro do universo acadêmico. “Atividades de campo, como a geologia, devem sempre estar de mãos dadas com a área da saúde”, encerra.
Os representantes do UNIFOR-MG foram acompanhados do diretor do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Pains e ex-aluno do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário, Dirceu de Oliveira Costa.
As cavernas do Brega e do Santuário, em Pains, foram visitadas pelo professor e pela aluna
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