Por que se escolhe ser professor?
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007.Bem, começa com a idealização. A gente criança, cheia de sonhos… O dia-a-dia na escola, toda colorida , a professora que mais parece mãe. Seu visual simples, mas impecável, contrastando com o cotidiano diminuto do nosso convívio, nos leva a imaginá-la rainha, poderosa, chique…Daí ao desejo de nos tornar assim como ela, num abrir e esfregar de olhos, é um átimo. A gente já se imagina portador de idéias, com o coração grávido de esperança.
Mas esse é o sonho de criança, adolescente… quando nos damos conta , já é Magistério. Nas primeiras experiências de sala de aula _ o contar histórias, o mergulho no infinito das fantasias, a viagem na imaginação dos pequeninos _ tudo isso nos faz cientes da seriedade de nossa missão. São dezenas de olhinhos brilhantes que faíscam ávidos, enquanto bebem as nossas palavras com doçura de mel.
A esta altura já temos convicção da importância de nosso apostolado. Somos semeadores de conduta… tidos como exemplos, cobrados e fiscalizados pelo olho social. Neste estágio é possível tomar outro caminho, desistir de ser professor, mas os primeiros desafios nos dizem que é forçoso caminhar…muito mais forte que a vontade de desistir é o compromisso de formar indivíduos únicos e promissores. Aí a gente descobre que ama ser professor, que adquiriu uma profissão que jamais se extinguirá, em detrimento de todos os outros profissionais que invariavelmente passaram e passarão por nosso crivo…Nossas mãos é que delinearão os arabescos dos sublimes desenhos sociais que virão: o advogado, o empresário, médico, dentista, mecânico, bancário, funcionário público, doméstica, lavadeira, o gari, o vendedor ambulante, o juiz, o promotor, o político… também o pai, a mãe, artífices da família, serão estampados neste nosso desenho. Com o olhar fixo nesta pintura, constatamos, então, que somos criadores de entidade humanas… nossa matéria-prima são vidas… personalidades… postura moral; a célula germinal da sociedade futura prolifera em nossas mãos. Assim, entidades que também somos, cremos firmemente na magia e na onipotência do nosso ofício: o MAGISTÉRIO.
É bem possível que qualquer um saiba ensinar, haja vista que a mãe é nossa primeira e insubstituível professora… É neste protótipo de mestre que vamos tirar nossa referência de educador; “mestre é aquele que, de repente, aprende.”
Não há leis, emendas, decretos capazes de tornar legais, virtudes que são inatas, peculiares ao educador: a paciência, o carisma, a habilidade de transformar páginas em branco, no maior e mais eloqüente discurso do mundo: o ser humano crítico e digno da sua própria existência.
Mas esse é o sonho de criança, adolescente… quando nos damos conta , já é Magistério. Nas primeiras experiências de sala de aula _ o contar histórias, o mergulho no infinito das fantasias, a viagem na imaginação dos pequeninos _ tudo isso nos faz cientes da seriedade de nossa missão. São dezenas de olhinhos brilhantes que faíscam ávidos, enquanto bebem as nossas palavras com doçura de mel.
A esta altura já temos convicção da importância de nosso apostolado. Somos semeadores de conduta… tidos como exemplos, cobrados e fiscalizados pelo olho social. Neste estágio é possível tomar outro caminho, desistir de ser professor, mas os primeiros desafios nos dizem que é forçoso caminhar…muito mais forte que a vontade de desistir é o compromisso de formar indivíduos únicos e promissores. Aí a gente descobre que ama ser professor, que adquiriu uma profissão que jamais se extinguirá, em detrimento de todos os outros profissionais que invariavelmente passaram e passarão por nosso crivo…Nossas mãos é que delinearão os arabescos dos sublimes desenhos sociais que virão: o advogado, o empresário, médico, dentista, mecânico, bancário, funcionário público, doméstica, lavadeira, o gari, o vendedor ambulante, o juiz, o promotor, o político… também o pai, a mãe, artífices da família, serão estampados neste nosso desenho. Com o olhar fixo nesta pintura, constatamos, então, que somos criadores de entidade humanas… nossa matéria-prima são vidas… personalidades… postura moral; a célula germinal da sociedade futura prolifera em nossas mãos. Assim, entidades que também somos, cremos firmemente na magia e na onipotência do nosso ofício: o MAGISTÉRIO.
É bem possível que qualquer um saiba ensinar, haja vista que a mãe é nossa primeira e insubstituível professora… É neste protótipo de mestre que vamos tirar nossa referência de educador; “mestre é aquele que, de repente, aprende.”
Não há leis, emendas, decretos capazes de tornar legais, virtudes que são inatas, peculiares ao educador: a paciência, o carisma, a habilidade de transformar páginas em branco, no maior e mais eloqüente discurso do mundo: o ser humano crítico e digno da sua própria existência.
Mensagem escrita pela professora do UNIFOR-MG, Maria de Fátima Lopes Mendonça.