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CORINDON É SINTETIZADO EM LABORATÓRIO DO UNIFOR-MG A PARTIR DE MATERIAL COLETADO EM FORMIGA

CORINDON É SINTETIZADO EM LABORATÓRIO DO UNIFOR-MG A PARTIR DE MATERIAL COLETADO EM FORMIGA

segunda-feira, 14 de julho de 2025.
CORINDON É SINTETIZADO EM LABORATÓRIO DO UNIFOR-MG A PARTIR DE MATERIAL COLETADO EM FORMIGA

Um experimento realizado no laboratório de Química do UNIFOR-MG resultou na produção de coríndon, uma das substâncias mais duras conhecidas, com ampla aplicação industrial. A pesquisa foi conduzida pelos professores Anísio Cláudio e Alex Almeida, que utilizaram amostras de Gibbsita concrecionária (Al(OH)₃) coletadas na região de Morro das Pedras, em Formiga (MG).

As amostras foram inicialmente identificadas e catalogadas pelo professor Emmerson Silva, também de Formiga, e posteriormente levadas ao Museu de Mineralogia do Centro Universitário, onde passaram a ser utilizadas em aulas práticas e exposições. Após a identificação do material, o professor Anísio Cláudio visitou a área de origem e realizou novas coletas para uso nos experimentos laboratoriais.

O processo de transformação da Gibbsita em coríndon foi inspirado parcialmente no processo industrial Bayer, amplamente utilizado para a produção de alumina. Devido ao alto grau de lateritização da região, processo natural que promove a solubilização de componentes e a concentração de minerais insolúveis como o hidróxido de alumínio, foi possível eliminar várias etapas industriais e realizar o experimento diretamente no laboratório.

Para a realização do teste, foram pesados 13,055 gramas da Gibbsita em balança digital analítica. O material foi submetido a aquecimento controlado em uma mufla do laboratório de Iniciação Científica, que atinge temperaturas de até 1300°C. Após duas horas a 500°C, seguiu-se um resfriamento lento e natural. Ao final do processo, a amostra resultante pesava 10,634 gramas, indicando uma perda de aproximadamente 18,5% em massa, correspondente principalmente à eliminação da água de constituição.

Durante o aquecimento, além da desidratação, observou-se a oxidação de impurezas de ferro e a partição do material. Ensaios de dureza confirmaram a formação do coríndon, cuja reação química é representada por:

Calor Δ
2Al(OH)₃ → Al₂O₃ + 3H₂O

Enquanto a Gibbsita possui dureza entre 2,5 e 3 na escala de Mohs, podendo ser riscada facilmente com uma moeda de cobre, o coríndon apresenta dureza 9, sendo superado apenas pelo diamante e pela bahianita. Rubis e safiras são variedades naturais de coríndon, diferenciadas por sua coloração.

A descoberta e reprodução do coríndon a partir de matéria-prima local abre espaço para a produção artesanal de abrasivos de alta dureza, com possíveis aplicações em diversos setores. Além disso, reforça o papel da universidade como centro de inovação científica e aproveitamento de recursos naturais regionais.

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