
Colégio de Aplicação desenvolve o projeto social “Conte sua História, que eu conto a Minha”
segunda-feira, 04 de julho de 2016.
O Colégio de Aplicação desenvolve, a cada ano, um projeto social que busca uma maior interação com a comunidade. Em 2016, é realizado o “Conte sua História, que eu conto a Minha”. A iniciativa envolve os alunos do 3° Ano do Ensino Médio e os idosos que vivem no Lar São Francisco de Assis, em Formiga.
A Diretora do Colégio de Aplicação, Profa. Divina Solange do Nascimento, destacou que é um trabalho humanitário, direcionado para o lado psicológico dos alunos e também dos idosos participantes.
“O intuito é fazer com que os nossos estudantes se familiarizem com os idosos, tenham um olhar amoroso e cuidadoso e que também levem carinho para eles”, destacou.
As visitas são feitas nas tardes de quartas e sextas-feiras, por grupos formados por seis alunos. A atividade implica em ouvir e ser ouvido, ou seja, os estudantes ouvem as histórias dos idosos e contam sua própria trajetória.
A Diretora do Colégio de Aplicação, Profa. Divina Solange do Nascimento, comentou que os estudantes do 3° Ano estão muito focados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Porém, reitera, a unidade de ensino também trabalha com o social, com a cultura, com o esporte, e essas questões não podem ficar aquém. Ela disse que as visitas proporcionam a troca de experiências, e que já foram constatados resultados dessas ações.
Experiências
A aluna Aline Silva participou de uma visita e contou que aprendeu, ouviu e adquiriu experiência. “A história que mais me marcou foi a do Seu Jerônimo e de sua esposa. Eles se casaram aos 16 anos e estão juntos desde então. Seu Jerônimo disse que está amando ficar no Lar e que ama a sua esposa”, relatou.
Já a estudante Ana Paula Gonçalves disse que a interação entre os idosos e os alunos é muito importante e com a atividade refletiu sobre o seu dia a dia. “Achei uma experiência fascinante. Esse trabalho faz crescer, amadurecer e pensar que reclamamos de algumas coisas que não fazem sentido, quando percebemos a situação e a solidão desses idosos”, ressaltou.