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Amigo íntimo: alerta sobre posse responsável

Amigo íntimo: alerta sobre posse responsável

terça-feira, 23 de agosto de 2011.
Amigo íntimo: alerta sobre posse responsável
As mutações sociais ocorrem com tamanha velocidade que quase não as percebemos. Os indivíduos civilizados têm se agredido com tamanha malvadeza a ponto de se evitarem uns aos outros, se trancando em suas casas ou se transformando em verdadeiros casulos. Quem tem um bom convívio familiar e recurso para tornar a casa uma fortaleza, a vida passa a ser suportável, embora vista pela janelinha da televisão. E consigo, o cão, amigo fiel e altruísta, disposto a defender seu amo, às vezes expondo a própria vida, ainda assim, tomado de uma alegria contagiante, exuberante, com a presença do “amigo eleito” fenômeno nunca observado em qualquer outra espécie animal! Daí o crescimento quase desordenado da população canina nas cidades, carecendo de orientação e controle dos especialistas para impedir que esse amigo milenar venha um dia se transformar em “estorvo social”.

Frequentemente questionam-me: quero comprar um cão, qual o mais aconselhável? Sempre respondo: você tem vocação para criar um cão? – Uma resposta simples, entretanto, reflete uma dura realidade social! Um cãozinho é um ser vivo que come, bebe, urina, defeca, rói sapatos, móveis, etc, além de requerer alguns cuidados, mesmo que mínimos.

Há pessoas que adquirem animais pelo simples fato de serem engraçadinhos. O candidato a criador compra um cãozinho como um objeto. Em casa, colide com a realidade: é uma vida!… Por enquanto, tudo é novidade. A esperteza do filhote atrai as atenções. Logo vem o choro noturno, xixi no tapete, fezes em lugares impróprios… Incidentes normais para uma vida irracional. Conforme a aptidão do criador, o animal é tratado com compreensão, buscando adequá-lo à sua nova vida, incorporando-o à convivência familiar, atribuindo-lhe papel de “quase parente…”. Mas o pior pode ocorrer: o proprietário percebe o equívoco e aquela vidinha frágil, noviça, torna-se empecilho. Os atos naturais (latidos, lambeduras, defecação, etc) passam a ser recebidos como agressões ou indisciplina do filhote que não está compreendendo sequer as mudanças bruscas pelas quais estão passando. Vem então os maus tratos, espancamentos, castigos, reclusões e até mesmo o abandono, quando o nobre amigo milenar é jogado na rua, à mercê da própria sorte… Portanto, antes de adquirir um animal de estimação, proponho uma análise de vocação em compartilhar dessa convivência. Em alguns casos, aconselho adquirir um bichinho de pelúcia.

Amigo íntimo é um texto criado pelo médico veterinário Arionaldo Sá. Esta é a primeira parte do texto original, e foi publicada na Revista da Anclivepa São Paulo, na edição nº 73

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