Os acadêmicos dos 5o e 7o períodos do curso de Serviço Social do UNIFOR-MG estão desenvolvendo, desde março deste ano, atividades de estágio supervisionado em Serviço Social junto aos idosos institucionalizados do Lar São Francisco de Assis e suas famílias, no bairro Nossa Senhora do Rosário/Lajinha, em Formiga. A atividade tem como intuito principal implantar o serviço de assistência social na instituição e foi proposta pelo assistente social Warles Rodrigues Almeida, também responsável por supervisionar os alunos.

O estágio em campo é realizado aos sábados, quinzenalmente, das 08 às 17 horas. Durante a semana, pelo menos um encontro semanal acontece no UNIFOR-MG, com o objetivo de promover estudos de casos, correções de relatórios, debates e outras atividades relacionadas ao trabalho desenvolvido pelos alunos.

O assistente social explica que a ação divide-se em visitas domiciliares e reuniões com os familiares dos idosos institucionalizados, com o intuito de estreitar o vínculo familiar; criação de parcerias com diversos segmentos da sociedade para efetivar direitos sociais dos idosos; e realização do atendimento social, para fins de concessão de benefícios.

“Uma das principais atividades efetuada junto aos acadêmicos é a realização de um diagnóstico situacional, com o intuito de obter dados que possam subsidiar a implementação de um plano de trabalho eficaz, capaz de atender às principais demandas pertinentes ao Serviço Social, além de propiciar maior entendimento da efervescência do terceiro setor na contemporaneidade, permitindo aos alunos a utilização dos instrumentais ligados à área”, detalha.

Justificativa
O projeto tem como finalidade máxima implantar o Serviço Social no Lar São Francisco de Assis, no intuito de trabalhar a perspectiva do sistema de garantia de direito dos idosos, através de atendimento individual, familiar e/ou equipe interdisciplinar. Segundo Warles, “a implantação do serviço de assistência social na instituição apresenta-se como importante mediador na relação do idoso com a sua família e também com a comunidade, para que este se apresente inserido e incluído socialmente, de acordo com as leis normatizadoras de defesa dos direitos humanos e sociais”, explica.