ALUNOS DE PSICOLOGIA APRESENTARÃO O DOCUMENTÁRIO “RAÍZES DO PATRIARCADO: MANIFESTAÇÕES E CAMINHOS PARA A TRANSFORMAÇÃO”
segunda-feira, 09 de dezembro de 2024.Os alunos do 2º período do curso de Psicologia do UNIFOR-MG participarão, no dia 11 de dezembro, de um webinar para assistir o documentário “Raízes do patriarcado: manifestações e caminhos para a transformação”.
O encontro on-line ocorrerá a partir das 20:00 horas pela plataforma Zoom. Seu principal intuito será apresentar o trabalho feito pelos alunos do grupo de estudos, mediado pelo Prof. Me. Bruno Alvarenga Ribeiro, sobre “A interseccionalidade entre classe, raça e gênero”.
Ficha Técnica do Documentário
O documentário “Raízes do Patriarcado: manifestações e caminhos para a transformação” é uma produção que resultou das reflexões oriundas do grupo de estudos “A interseccionalidade entre classe, raça e gênero” do curso de Psicologia do Centro Universitário de Formiga (UNIFOR-MG).
Ele retrata o patriarcado em sua origem histórica, as relações de poder engendradas a partir da sua institucionalização, as formas como elas se manifestam e devem ser enfrentadas tendo em vista a sua superação. As bases conceituais para a produção do documentário têm como fundamento a obra da historiadora Gerda Lerner, de modo mais específico o livro “A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens”.
Gerda é uma pioneira na realização de estudos historiográficos sobre a história das mulheres, demonstrando que elasmforam privadas da possibilidade de narrarem a sua própria história e também a história da humanidade. Segundo Gerda, isso resultou num apagamento da história das mulheres, fortalecendo, por sua vez, o poder de domínio do masculino sobre o feminino pela via da opressão e também da exploração.
A autora ainda menciona que foi a escravização das mulheres que gerou a escravização de outros grupos e outros povos, o que tornou possível o surgimento dos Estados arcaicos. A escravização das mulheres, por sua vez, encontrou nas narrativas mítico-religiosas, sobretudo, nas religiões monoteístas a justificação ideológica para a sua adoção, e por isso o monoteísmo se materializou em torno da figura de um Deus masculino, aquele cujo poder criou os seres humanos conforme sua imagem e semelhança, primeiro o homem e depois a mulher.