
Aluno do UNIFOR-MG apresenta pesquisa em congresso da União Internacional de Química Pura e Aplicada
quinta-feira, 18 de maio de 2017.

Rafael Augusto Silva Pinto, aluno de Engenharia Ambiental e Sanitária, apresentará, no Congresso da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), a pesquisa “Determinação de Molibdênio e diversas amostras ambientais utilizando sistema homogêneo de solventes e espectrofotometria UV-VIS”. O evento será realizado de 9 a 14 de julho em São Paulo.
O estudo foi desenvolvido por participantes da Iniciação Científica do UNIFOR-MG. Ele tem como autores: Rafael Augusto Silva Pinto, Frederico de Oliveira Silva (discente de Engenharia Química), Verônica Marques Alves (aluna de Engenharia Agronômica), Prof. Anísio Cláudio Rios Fonseca e Prof. Dr. Alex Magalhães de Almeida.
A participação de Rafael Augusto Silva Pinto no congresso foi viabilizada pelo Centro Universitário de Formiga. O estudante destacou que a experiência proporcionará crescimento profissional, enriquecimento do currículo e possibilitará divulgar o UNIFOR-MG. Ele disse que é uma oportunidade de contato com profissionais altamente qualificados em diversas áreas.
A programação conta com várias atividades, dentre elas, palestras dos pesquisadores Robert Huber, Fraser Stoddart e Sumio Iijima, que conquistaram o Prêmio Nobel. Saiba mais sobre o congresso neste link.
Pesquisa
O molibdênio é um micronutriente aniônico proveniente da decomposição de rochas, presente no solo e que contribui para a vida das plantas, atuando principalmente na fixação e metabolismo do nitrogênio. Sua ausência provoca uma diminuição no tamanho das folhas, clorose e marrom manchado, causando a morte e queda da folha.
Devido à importância desse elemento, desenvolveu-se uma metodologia e realizou-se a determinação do metal em várias amostras ambientais utilizando espectrofotometria UV-VIS a 530 nm de comprimento de onda, utilizando um sistema homogêneo de solventes e reações de complexação entre Molibdênio e Difenilcarbazida.
O método desenvolvido apresentou valores de limite de detecção de 0,004899 mg / L e limite de quantificação de 0,01633 mg / L. As amostras consistiram de minerais esmeralda e planta de Carqueja.
As amostras de esmeralda foram trituradas e pesadas 1,0000 g da amostra em triplicado, sujeitando o mineral ao ataque ácido sob aquecimento. Os extractos foram então filtrados e o volume foi completado para 100 ml com água desionizada.
A determinação do Molibdênio em Carqueja foi realizada com a lavagem e secagem em estufa do material a ser submetido à análise, pulverização e finalmente submetido ao ataque ácido sob aquecimento. O material foi então filtrado e completado até 100 ml com água desionizada.
A determinação do molibdénio foi realizada com base na mistura de solventes com o complexante difenilcarbazida (DFC) solubilizado em dimetilformamida (DMF) utilizando uma solução de (NH4) 6Mo7O24.4H2O como padrão.