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Professor do UNIFOR-MG conclui Mestrado em Desigualdades Regionais e Inclusão Social

Professor do UNIFOR-MG conclui Mestrado em Desigualdades Regionais e Inclusão Social

terça-feira, 08 de novembro de 2016.
Professor do UNIFOR-MG conclui Mestrado em Desigualdades Regionais e Inclusão Social

O Prof. Me. Paulo Márcio Montserrat defendeu, no dia 21 de outubro, a sua dissertação “Prevalência de Sobrepeso / Obesidade e Hipertensão Arterial Sistêmica e Fatores Associados entre Escolares da Rede Pública e Privada de Ensino do Município de Formiga-MG. O Mestrado foi realizado na Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) campus Divinópolis, Área de Concentração: Inovação, desenvolvimento Regional e Inclusão Social, Linha de Pesquisa: Desigualdades Regionais e Inclusão Social.

Sobre o tema de sua dissertação, o professor explicou que, atualmente, a obesidade é um dos principais problemas de saúde pública, sendo responsável por um aumento substancial da morbimortalidade. Ele disse que, apesar de serem mais frequentes em adultos, algumas morbidades, incluindo a hipertensão arterial sistêmica, também têm sido observadas em crianças e adolescentes com excesso de peso. “Estima-se que crianças com excesso de peso estejam mais propensas a se tornarem adultos com sobrepeso ou obesos”, apontou.

De acordo com o pesquisador, o objetivo geral do trabalho foi analisar a prevalência de sobrepeso / obesidade e hipertensão arterial sistêmica e seus fatores associados em crianças, com idade entre 6 e 10 anos, matriculadas em escolas da rede pública e privada de ensino, na cidade de Formiga-MG. Ele informou que, para tanto, o estado nutricional das crianças foi analisado a partir da combinação de fatores, como peso, idade e altura. “Para verificar a prevalência da hipertensão arterial sistêmica foi realizada a medida e avaliação da pressão arterial, como preconizado pelas Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial”, contou.

Dados

O Prof. Me. Paulo Márcio Montserrat disse que os dados foram analisados, inicialmente, por tabelas de distribuição de frequências. Para a comparação entre escolas públicas e privadas, ele afirmou que foram utilizados os testes qui-quadrado, de Pearson e o exato de Fisher. Já para investigar os fatores associados à alteração de peso e de pressão arterial, o docente comentou que foi usado um questionário próprio, respondido pelos responsáveis pela criança. Ele informou que os dados obtidos foram analisados utilizando o modelo de regressão logística binária, uni e multivariado, por meio da utilização do software SPSS versão 20.0.

O professor revelou que das 612 crianças avaliadas foi observado excesso de peso, incluindo sobrepeso e obesidade, em 10,6% das que frequentavam escolas privadas e em 12,7% das crianças de escolas públicas. Segundo o docente, as variáveis que apresentaram associação significativa (p<0,05) para as alterações de peso nas escolas privadas foram idade da criança e tempo de amamentação inferior a seis meses. Ele apontou que, nas escolas públicas, o fator relacionado ao excesso de peso corpóreo (valor-p<0,05) foi a mãe não exercer atividade remunerada.

“Observou-se prevalência de 3,4% para alteração de pressão arterial, incluindo pressão limítrofe e hipertensiva, em ambas escolas. Nas crianças de escolas privadas, os fatores associados a uma maior chance de pressão alterada foram apresentar peso alterado e ter mãe fumante. Nas escolas públicas, os fatores associados à presença de hipertensão foram o tabagismo da mãe e o excesso de peso corpóreo da criança”, revelou o pesquisador.

De acordo com o Prof. Me. Paulo Márcio Montserrat, o estudo corrobora com a multifatoriedade relacionada ao excesso de peso corporal e à hipertensão arterial sistêmica, chamando a atenção para o fato de populações infantis com a mesma faixa etária e de uma mesma região apresentarem fatores associados distintos.

“Apesar disso, a relação entre excesso de peso e hipertensão é evidente nas duas populações estudadas. Sendo assim, sugere-se que estudos locais em regiões ainda não amostradas sejam realizados a fim de que medidas de prevenção mais efetivas possam ser adotadas. Além disso, projetos que visem controlar o peso corpóreo das crianças devem ser incentivados, como medida de prevenção, não apenas para o sobrepeso / obesidade, mas para várias doenças associadas, como a hipertensão arterial sistêmica”, concluiu.

Aprendizado

O Prof. Me. Paulo Márcio Montserrat leciona no UNIFOR-MG nos cursos de Educação Física (Licenciatura e Bacharelado), nas seguintes disciplinas: Metodologia do Ensino do Atletismo I, Metodologia do Ensino do Futebol, Organização e Administração de Eventos, Fundamentos da Educação Física no Ensino Infantil e Fundamental, Fundamentos da Educação Física no Ensino Médio e Especial, Aprofundamento em Esportes Coletivos II.

Sobre a conclusão do mestrado, o docente destacou que foi importante para aperfeiçoar seu conhecimento e contribuiu significativamente para a sua formação. “Hoje sinto-me um profissional mais completo e preparado para minhas atividades. Sou extremamente grato ao UNIFOR pelo incentivo, e com certeza terá retorno na melhoria da qualidade das aulas. Por fim, pude apresentar resultados inéditos importantes para a cidade de Formiga”, ressaltou.

 

 

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