Nesta sexta-feira, dia 19 de fevereiro, foi realizado o lançamento oficial da Campanha de Combate ao Aedes Aegypti e Contra o Zika nas unidades mantidas pela FUOM (FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FORMIGA-MG): UNIFOR-MG, Colégio de Aplicação, Clube UNIFOR-MG e Fazenda Laboratório.

Os funcionários da Instituição, alunos do Colégio de Aplicação e do curso de Medicina Veterinária do UNIFOR-MG se reuniram na Praça de Alimentação do Prédio 1 para serem orientados quanto à campanha e ao mutirão de limpeza. O Presidente da FUOM, Prof. Me. Marco Antonio de Sousa Leão, abriu os trabalhos e agradeceu a colaboração de todos nessa guerra contra o Aedes Aegypti.

Para dar início às ações da campanha, foram montadas quatro frentes de trabalho, uma composta pelos alunos, que começaram a identificação e eliminação de prováveis criadouros do mosquito pela Praça de Alimentação e estacionamentos, e as outras compostas pelos funcionários,  divididos em três equipes: uma ficou por conta da área externa do campus universitário, começando pela Avenida Doutor Arnaldo de Senna e entorno da Instituição, a outra pelo Ginásio Olímpico e outros espaços próximos aos demais prédios e a última na área verde dentro do Centro Universitário.

Em apenas um período da manhã, foram recolhidos durante o mutirão de limpeza em ruas, avenidas e lotes no entorno do UNIFOR-MG uma caminhonete e um baú de uma Fiorino de entulho, além de vários sacos de lixo nas dependências do campus universitário. Entre o material recolhido, muitos copos descartáveis, latinhas, garrafas pet, vasilhames de produtos em geral, além de lixo doméstico. Inclusive, foram encontrados diversos recipientes com água parada, propícios para a proliferação do Aedes Aegypti.

“É uma questão de conscientização. Se é uma questão de epidemia que pode trazer problemas para a comunidade, nós temos que ajudar, principalmente com uma instituição de ensino como é a nossa. Então nós aderimos à solicitação do Ministério da Educação e o governo federal e resolvemos fazer o mutirão. Nós vamos realizar uma série de atos para evitar a proliferação do mosquito em nosso meio, porque o campus, como tem muitas áreas verdes, pode ser um lugar de proliferação e ficamos preocupados com isso. O principal é a conscientização dos nossos funcionários e alunos. Fizemos uma limpeza no entorno, nas ruas e avenidas, porque não adianta limpar dentro e fora continuar, acaba trazendo para dentro do campus. Esse é papel nosso, de trabalhar em prol disso. É uma campanha que o Brasil todo está empenhado”, salientou o Presidente da FUOM.

De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a intenção com o Dia Nacional de Mobilização da Educação para o Combate ao Aedes Aegypti e Contra o Zika, que o UNIFOR-MG e o Colégio de Aplicação aderiram, é propagar as informações por meio dos estudantes de todo o país. A mobilização dá prosseguimento ao proposto no Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, firmado no início deste mês entre o Ministério da Educação, demais representantes do governo federal, de estados e municípios, além de instituições e organizações públicas e particulares.

Não se sabe muito sobre o Zika Vírus, mas é certo que o principal transmissor é o Aedes Aegypti, por isso, a importância de eliminar o mosquito.

Dicas para combater o mosquito

Em casa, dedicando-se apenas dez minutos por semana, todos podem vencer o mosquito. Algumas dicas são: manter as caixas de água tampadas e vedadas; não deixar folhas e galhos de árvore nas calhas: limpar semanalmente as bandejas da geladeira, não deixar de verificar também as bandejas do ar condicionado, elas devem ficar limpas e secas.

Plantas como bromélias e babosas podem virar moradia do mosquito. Não deixar que elas acumulem água; pneus devem ser guardados secos e cobertos; no banheiro, cobrir os ralos com uma tela; verificar os vasos sanitários com pouco uso e manter os baldes virados para baixo; piscinas bem tratadas não oferecem risco, manter a lona sempre bem esticada.

Em apenas 10 minutos você livra sua família e vizinhos do Zica Vírus, Dengue e Chikungunya.

Identificado pela primeira vez no país em abril de 2015, o Zika Vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna, com sintomas como febre, coceira e dores musculares, o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças.

O Ministério da Saúde já confirmou a relação do vírus com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré.