
Mães más
sexta-feira, 11 de maio de 2012.
Produção de texto da aluna Carolina Faria Teixeira, do Colégio de Aplicação, sob orientação da Professora Rosemary de Moraes Costa.
Como minha mãe é má!
Ela não me deixa sair sozinha à noite.
Não me deixa ir a lugares que não conhece.
“Obriga” a estudar para as provas e saber a matéria desde a primeira prova que fiz.
Não deixa eu ficar sem fazer minhas tarefas ou meus deveres de casa.
A cada dia que eu saio de casa ela me diz: “não converse com quem você não conhece!”
“Juízo” ou até “respeite o dono da casa”. Coisas que ela me diz desde que nasci e que já sei direitinho.
“Obriga” a comer salada, a comer feijão e não deixa eu comer chocolates ou salgados o tempo todo.
Quando era bem pequenininha, ela me colocava de castigo. Como eu odiava isso.
Xingava a cada vez que eu brigava com minhas primas e, até hoje, me xinga quando eu faço isso.
Não deixa eu nadar ou brincar na chuva em dias frios.
Diz que não posso querer tudo na hora só porque já sou maior que meu irmão.
Não deixa eu fazer pelos outros o que não quero que façam comigo.
Diz sempre que meu sentimento não deve ser mútuo com aquele que me odeia e que devo amar o próximo como a mim mesma.
Me diz para ir à igreja todo domingo e que devo seguir os mandamentos de Deus, acima de tudo.
Manda respeitar os mais velhos e aos meus superiores.
Será que isso é bom pra mim?
Uma voz que vem de dentro de mim me diz: “Tudo isso é para o seu bem!”
E eu tenho certeza que, quando eu estiver adulta, eu vou falar para a minha mãe: “Obrigada por ter sido uma Mãe má, pois se não fosse você eu poderia estar no caminho da violência, das maldades. Mas não, eu estou aqui, com uma boa profissão, com muita saúde e fé. E a única coisa que eu desejo é que meus filhos me achem uma Mãe má”.
E além de tudo, eu me orgulharei deste título que meus filhos me darão.
Por isso que a única coisa que tenho o direito de dizer para minha mãe é:
“Obrigada por ser uma mãe tão má!”
Ela não me deixa sair sozinha à noite.
Não me deixa ir a lugares que não conhece.
“Obriga” a estudar para as provas e saber a matéria desde a primeira prova que fiz.
Não deixa eu ficar sem fazer minhas tarefas ou meus deveres de casa.
A cada dia que eu saio de casa ela me diz: “não converse com quem você não conhece!”
“Juízo” ou até “respeite o dono da casa”. Coisas que ela me diz desde que nasci e que já sei direitinho.
“Obriga” a comer salada, a comer feijão e não deixa eu comer chocolates ou salgados o tempo todo.
Quando era bem pequenininha, ela me colocava de castigo. Como eu odiava isso.
Xingava a cada vez que eu brigava com minhas primas e, até hoje, me xinga quando eu faço isso.
Não deixa eu nadar ou brincar na chuva em dias frios.
Diz que não posso querer tudo na hora só porque já sou maior que meu irmão.
Não deixa eu fazer pelos outros o que não quero que façam comigo.
Diz sempre que meu sentimento não deve ser mútuo com aquele que me odeia e que devo amar o próximo como a mim mesma.
Me diz para ir à igreja todo domingo e que devo seguir os mandamentos de Deus, acima de tudo.
Manda respeitar os mais velhos e aos meus superiores.
Será que isso é bom pra mim?
Uma voz que vem de dentro de mim me diz: “Tudo isso é para o seu bem!”
E eu tenho certeza que, quando eu estiver adulta, eu vou falar para a minha mãe: “Obrigada por ter sido uma Mãe má, pois se não fosse você eu poderia estar no caminho da violência, das maldades. Mas não, eu estou aqui, com uma boa profissão, com muita saúde e fé. E a única coisa que eu desejo é que meus filhos me achem uma Mãe má”.
E além de tudo, eu me orgulharei deste título que meus filhos me darão.
Por isso que a única coisa que tenho o direito de dizer para minha mãe é:
“Obrigada por ser uma mãe tão má!”
Carolina Faria Teixeira
Aluna do Colégio de Aplicação
Produção de texto
Professora Rosemary de Moraes Costa